Campinas

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Município de Campinas
"Cidade das andorinhas"
"Princesa d'Oeste"
"CPS"
Do alto, da esquerda para a direita: Catedral Metropolitana de Campinas, Estação de Transferência Moraes Sales, Torre do Castelo, Estação Cultura, Palácio dos Jequitibás sede da prefeitura municipal, Monumento aos Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932 no Cemitério da Saudade, Escola Preparatória de Cadetes do Exército e visão geral do centro da cidade.

Do alto, da esquerda para a direita: Catedral Metropolitana de Campinas, Estação de Transferência Moraes Sales, Torre do Castelo, Estação Cultura, Palácio dos Jequitibás sede da prefeitura municipal, Monumento aos Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932 no Cemitério da Saudade, Escola Preparatória de Cadetes do Exército e visão geral do centro da cidade.
Bandeira de Campinas
Brasão de Campinas
Bandeira Brasão
Hino
Aniversário 14 de julho
Fundação 14 de julho de 1774 (243 anos)
Emancipação 14 de dezembro de 1797 (219 anos)
Gentílico campineiro
Lema Labore virtute civitas floret
"No trabalho e na virtude, a cidade floresce"
Padroeiro(a) Nossa Senhora da Conceição[1]
CEP 13000-001 - 13139-999[2]
Prefeito(a) Jonas Donizette (PSB)
(2017–2020)
Localização
Localização de Campinas
Localização de Campinas em São Paulo
Campinas está localizado em: Brasil
Campinas
Localização de Campinas no Brasil
22° 54' 21" S 47° 03' 39" O22° 54' 21" S 47° 03' 39" O
Unidade federativa  São Paulo
Mesorregião Unidade Territorial: 3507 Campinas IBGE/2013 [3]
Microrregião Unidade Territorial: 35032 Campinas IBGE/2013 [4]
Região metropolitana Unidade Territorial: 15 Campinas IBGE/2013 [5]
Municípios limítrofes Norte: Jaguariúna;
Nordeste: Pedreira;
Leste: Morungaba;
Sudeste: Valinhos;
Sul: Indaiatuba e Itupeva;
Sudoeste: Monte Mor;
Oeste: Sumaré e Hortolândia;
Noroeste: Paulínia.
Distância até a capital estadual: 99 km
federal
: 921 km[6]
Características geográficas
Área 797,6 km² (BR: 1728º/SP: 67º)[7]
Área urbana 238,3 km² (BR: 7º) – est. Embrapa[8]
Distritos Barão Geraldo, Campo Grande, Joaquim Egídio, Nova Aparecida, Ouro Verde e Sousas
População 1 164 098 hab. (SP: 3º) –  IBGE/2015[9]
Densidade 1 459,5 hab./km²
Altitude 685 m
Clima Tropical de altitude Cwa
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH-M 0,805 muito alto PNUD/2010[10]
PIB R$ 51 347 711 mil (BR: 11º - RMC: 1º) – IBGE/2013[11]
PIB per capita R$ 44 850,57 IBGE/2013[11]
Página oficial
Prefeitura www.campinas.sp.gov.br
Câmara www.campinas.sp.leg.br

Campinas é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo, Região Sudeste do país. Pertence à microrregião e mesorregião homônimas, distante 99 km a noroeste de São Paulo, capital estadual. Ocupa uma área de 797,6 km², sendo que 238,323 km² estão em perímetro urbano e os 559,277 km² restantes constituem a zona rural.[12] Em 2015, sua população foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 1 164 098 habitantes,[9] sendo o terceiro município mais populoso de São Paulo (ficando atrás de Guarulhos e da capital) e o décimo quarto de todo o país. Aparece em quinto lugar entre 100 municípios analisados pelo Índice das Melhores e Maiores Cidades Brasileiras, o BCI100, elaborado pela Delta Economics & Finance com base nos dados do Censo 2010 do IBGE e do Ideb.[13][14]

Campinas foi fundada em 14 de julho de 1774. Entre o final do século XVIII e o começo do século XX, a cidade teve o café e a cana-de-açúcar como importantes atividades econômicas. Porém, desde a década de 1930, a indústria e o comércio são as principais fontes de renda, sendo considerada um polo industrial regional. Atualmente, é formada por seis distritos, além da sede, sendo, ainda, subdividida em 14 administrações regionais, cinco regiões e vários bairros.[15]

Décima cidade mais rica do Brasil, hoje é responsável por pelo menos 15% de toda a produção científica nacional, sendo o terceiro maior polo de pesquisa e desenvolvimento brasileiro.[16] Tem também diversos atrativos turísticos, com valor histórico, cultural ou científico, como museus, parques e teatros. A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, fundada em 1974, é considerada uma das principais do país.[17]

A Região Metropolitana de Campinas, formada por vinte municípios paulistas, possui uma população de mais de três milhões de habitantes, formando a décima maior área metropolitana do Brasil[18] e, junto com a Grande São Paulo e a Baixada Santista, integra o chamado Complexo Metropolitano Expandido, a primeira macrometrópole do hemisfério sul, que ultrapassa trinta milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população total do estado de São Paulo.[19]

Toponímia[editar | editar código-fonte]

A origem do topônimo Campinas (pronuncia-se IPA[kɐ̃ˈpinɐs]) tem origem na criação do povoamento durante a abertura de caminhos para os atuais estados Goiás e Mato Grosso, feita por bandeirantes paulistas do Planalto de Piratininga. Uma dessas trilhas, aberta entre 1721 e 1730, chamava-se Caminho dos Goiases, onde depois se instalou um local para descanso entre as vilas de Jundiaí e Moji-Mirim. Posteriormente, esse local ficou conhecido como "Campinhos de Mato Grosso", depois "Bairro de Mato Grosso", e por fim "Campinas do Mato Grosso", por haver na região três pequenos terrenos descampados (campinas sem árvores), o que originou o nome atual do município.[20]

História[editar | editar código-fonte]

Povoamento[editar | editar código-fonte]

Casa Grande e Tulha, conjunto arquitetônico de valor histórico, construído entre as décadas de 1790 e 1830. Está entre as primeiras edificações de Campinas.

As áreas que hoje constituem o estado de São Paulo já eram habitadas pelo homem desde aproximadamente 12000 a.C.[21] Até a primeira metade do século XVIII, Campinas não passava de uma área ampla constituída por largas faixas de campos naturais, as quais eram designadas simplesmente por campinas, com áreas de mata atlântica fechadas ao redor, em especial nas regiões montanhosas. Naquela época, surgiu um bairro rural na Vila de Jundiaí (hoje Jundiaí) chamado "Mato Grosso", próximo a uma trilha feita por Bandeirantes do "Planalto de Piratininga" (a região da atual cidade de São Paulo) entre 1721 e 1730. Era a "Trilha dos Goiases", desbravadas por Bandeirantes e que seguia em direção às então recém-descobertas "Minas dos Goiases", no atual Estado de Goiás.[22][23] Assim o Bandeirante Fernão de Camargo promoveu a noroeste da Vila de São Paulo a instalação de um ponto de parada de tropeiros (chamado "Campinas do Mato Grosso" por ter sido erguido num desses campos naturais cercados por mata cerrada) era usualmente feita pelos Bandeirantes, que com isso permitiam ou facilitavam futuro reabastecimento de suas empreitadas desbravadoras, e por isso ao longo do tempo impulsionou comércio e atraiu moradores para o local.[24]

Por volta do ano de 1772, os moradores daquela região reivindicavam a construção de uma capela, já que a igreja mais próxima do povoado situava-se em Jundiaí. A permissão foi concedida um ano mais tarde, demarcando-se, no dia 22 de setembro daquele ano, o local que seria destinado à construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, cujo nome foi recebido em homenagem à padroeira, escolhida por votação.[20] A dificuldade das obras daquele tempo fez com que fosse construída uma capela provisória, em 1774.[20] No dia 27 de maio desse ano, foi assinado um ato que dava a Francisco Barreto Leme do Prado o título de "fundador, administrador e diretor" do núcleo urbano a ser fundado. Em outro ato feito no mesmo dia, foi definida a medida das ruas e quadras, assim como a posição das casas, sendo esse o primeiro "plano urbanístico" recebido por Campinas. Poucas semanas depois, em 14 de julho de 1774, frei Antônio de Pádua, primeiro vigário da paróquia, rezou a missa que inaugurava a capela provisória coberta de palha e feita às pressas. A partir daí, instalou-se definitivamente a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso e fundou-se a povoação.[20][24] Em 14 de dezembro de 1797 Campinas foi emancipada[25] de Jundiaí, através de sua elevação à condição de vila, com o nome de Vila de São Carlos.[26]

Formação administrativa e crescimento econômico[editar | editar código-fonte]

Moagem de cana-de-açúcar na Fazenda Cacheira, em Campinas. Benedito Calixto (1853–1927).

Por volta do século XVIII, houve a chegada de vários fazendeiros oriundos de diversas cidades paulistas, como Itu, Porto Feliz e Taubaté. Esses fazendeiros procuravam terras para cultivarem lavouras de cana-de-açúcar e engenhos de açúcar, utilizando-se da mão de obra escrava que possuíam. De fato, também foi por motivação destes fazendeiros e do Governo da então Capitania de São Paulo que o bairro rural do Mato Grosso foi transformado em freguesia, depois em Vila de São Carlos (1797) e, posteriormente, em Cidade de Campinas (1842).[20]

Até o final do século XVIII, a cana-de-açúcar era principal atividade de subsistência da região. Entretanto, naquela época, houve uma grande expansão das plantações de café. Os cafezais foram, com o passar do tempo, sendo cultivados no lugar da cana-de-açúcar, colaborando para um novo e rápido ciclo de desenvolvimento da região campineira, o que fez com que a cidade recebesse uma grande demanda de trabalhadores, inclusive escravos, oriundos de diferentes regiões do país, que eram empregados nas plantações e em atividades produtivas rurais e urbanas.[24]

A partir desse crescimento, também ocorreu um processo de modernização dos meios de transporte e de produção em Campinas.[24] Após a emancipação política de Campinas, ocorreram várias divisões distritais no território do município. A primeira mudança ocorrida foi a criação do distrito de Valinhos (atualmente município de Valinhos), pela lei provincial nº 383, de 28 de maio de 1896.[20]

Século XX[editar | editar código-fonte]

Vista do Centro da cidade em 1880.
Cartão postal colorizado do início do século XX do Largo da Matriz velha, atualmente conhecido como Largo do Carmo.

A última alteração feita pela lei estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, emancipando de Campinas o município de Paulínia. Atualmente o município é constituído de cinco distritos (em ordem de criação): Campinas, Sousas, Barão Geraldo, Joaquim Egídio e Nova Aparecida.[20] O distrito de Sousas foi criado pela Lei estadual nº 416 de 24 de julho de 1896; Barão Geraldo foi criado pela Lei estadual nº 2456 de 30 de dezembro de 1953; Joaquim Egídio foi criado pela Lei estadual nº 5285 de 18 de fevereiro de 1959; Nova Aparecida foi criado pela Lei estadual nº 8092 de 28 de fevereiro de 1964.[20]

A primeira metade da década de 1920 caracterizou-se pelo auge da produção cafeeira em grande parte do território paulista. Porém, no final dessa década, houve uma crise da economia cafeeira, atingindo grande parte do estado de São Paulo. A decadência da produção ocorreu pelo desgaste das terras da região, pelas geadas que acabavam com as lavouras, pela diminuição da exportação motivada pela alteração da qualidade do café, pela concorrência de outros países e pela crise econômica de 1929.[27] Com a crise do café, a volta da cana-de-açúcar e a troca pela indústria e prestação de serviços, o que fez com que a fisionomia da cidade deixasse de ser ruralista e passasse a ser mais urbanística. Para seu novo projeto de planejamento, recebido do chamado "Plano Prestes Maia", no ano de 1938, foi feito um grande conjunto de ações voltado a reordenar seu crescimento urbanístico. Devido a estas melhorias ocorridas, houve um novo período de vinda de migrantes e imigrantes, que foram atraídos pelo projeto da construção de um novo parque produtivo, que seria composto de fábricas, agroindústrias e diversos estabelecimentos comerciais.[24]

Entre as décadas de 1930 e 1940, Campinas passou a ser marcada pelo desenvolvimento demográfico das redondezas das fábricas então instaladas, dos estabelecimentos e das grandes rodovias em implantação - como a Rodovia Anhanguera (1948), a Rodovia dos Bandeirantes (1978), a Rodovia Santos Dumont (década de 1980), a Rodovia Dom Pedro I, Rodovia Governador Ademar de Barros, a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença e a Rodovia Professor Zeferino Vaz (ou Tapetão), que é o principal acesso à REPLAN (Refinaria do Planalto Paulista) -, fato que fez com que Campinas se consolidasse como importante entroncamento rodoviário. Os novos bairros que foram criados nessas áreas não contavam, originalmente, com uma boa infraestrutura e planejamento, entretanto conseguiram, com o passar do tempo, uma melhor condição de urbanização entre as décadas de 1950 a 1990.[24]

Período contemporâneo[editar | editar código-fonte]

Vista do centro da cidade de Campinas em 2017.

A partir de 1998, a cidade vem assistindo a uma mudança acentuada na sua base econômica: perde importância o setor industrial (com a migração de fábricas para cidades vizinhas ou outras regiões do país), e ganha destaque o setor de serviços (comércio, pesquisa, serviços de alta tecnologia e empresas na área de logística).[24]

Desde a década de 2000, graças a investimentos públicos e privados, a cidade vem alcançando seu equilíbrio econômico e social, tornando-se um município cada vez mais competitivo perante a Região Metropolitana de Campinas. Leis de incentivos para empresas que se instalarem na cidade foram criadas e a obra de ampliação da Rodovia dos Bandeirantes, cujo trajeto passa pelo município, trouxe novas possibilidades de desenvolvimento.[24]

Campinas é hoje a principal força econômica da Região Metropolitana de Campinas, apresentando uma boa qualidade de vida, como é possível comprovar através de seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),[10] além disso os índices de desemprego e violência, apesar de não estarem nos mesmos índices de outrora, ainda continuam baixos se comparado a cidades vizinhas. Também se destacam um moderno parque industrial e tecnológico — fruto de um plano de instalação de "tecnopolos",[28] e renomadas instituições de ensino superior, como a Universidade Estadual de Campinas e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Também é em Campinas que se localiza o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).[24]

Geografia[editar | editar código-fonte]

A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 795,697 km², sendo que 238,3230 km² constituem a zona urbana e os 557,334 km² restantes constituem a zona rural.[12] Situa-se a 22º54′21” de latitude sul e 47º03′39” de longitude oeste e está a uma distância de 96 quilômetros a noroeste da capital paulista. Seus municípios limítrofes são Paulínia, Jaguariúna e Pedreira, a norte; Morungaba, Itatiba e Valinhos, a leste; Itupeva, Indaiatuba e Monte Mor, a sul; e Hortolândia e Sumaré, a oeste.[29]

O ponto mais alto de Campinas está próximo ao Observatório Municipal Jean Nicolini,[30] localizado na Serra das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio, na Região Leste, a uma altitude de 1 033 metros.[31] Dentro do perímetro urbano, entretanto, a região mais alta está no Jardim São Gabriel, na Região Sul, a 780 metros de altitude. As menores altitudes se verificam em lados opostos da cidade: 573 m[32] próximo ao Rio das Pedras no distrito de Barão Geraldo, Região Norte e 568 m[33] na região do Ouro Verde (Região Sudoeste), próximo ao Rio Capivari. Geomorfologicamente, a cidade de Campinas localiza-se em uma área de transição entre a Depressão Periférica Paulista, que é mais notada a oeste do município, e o Planalto Ocidental, mais perceptível a leste.[34][35]

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Rio Atibaia em Campinas.

Campinas está localizado junto a duas bacias hidrográficas: a do rio Piracicaba, que abrange o Rio Atibaia e os ribeirões Anhumas e Quilombo, ocupa as Regiões Norte, Central e Leste da cidade, estendendo-se por uma área de 12 531 km², abrangendo o sudeste do estado de São Paulo e extremo sul de Minas Gerais[36] e a do Capivari, que abrange o Ribeirão Piçarrão, ocupando as regiões Noroeste, Sudoeste e Sul da cidade, estendendo-se por uma área de 1 611 km²,[37] abrangendo cidades das regiões de Jundiaí, Campinas e Capivari. Dentre os rios que cortam o município de Campinas, os principais são o Capivari, o Jaguari, o Capivari-Mirim e o Atibaia, sendo que este último citado é de especial relevância para o abastecimento de água do município, já que grande parte da captação é feita em sua bacia.[38]

Em 2001 estimava-se que 90% do esgoto doméstico urbano era lançado nele sem tratamento e que 20% do esgoto industrial gerado na região também seja lançado no Atibaia ainda não tratado. A cada dez casas de Campinas, em nove seus moradores usavam a água que era retirada do Atibaia.[39] Apesar de possuir com um nível satisfatório de rios e córregos, a cidade enfrenta diversos problemas em relação à sua disponibilidade hídrica, tanto pela sua contaminação quanto pela sua escassez em determinadas épocas do ano. Campinas recebe, anualmente, cerca de 1,1 bilhão de metros cúbicos de chuvas, que escoam para os rios e córregos e que infiltram no solo, reabastecendo o lençol freático.[38]

Clima[editar | editar código-fonte]

Raios em Campinas durante uma tempestade, próximo ao Royal Palm Plaza.

O clima de Campinas é tropical de altitude (tipo Cwa segundo Köppen),[40] com diminuição de chuvas no inverno e temperatura média anual de 20,7 °C, tendo invernos secos e amenos e verões chuvosos com temperaturas moderadamente altas. O mês mais quente, fevereiro, possui temperatura média de 23,4 °C, e o mais frio, julho, de 17,2 °C. Outono e primavera são estações de transição.[41] O índice pluviométrico médio é de aproximadamente 1 350 milímetros (mm) anuais, concentrados entre outubro e março, sendo janeiro o mês de maior precipitação (226 mm).[42] As precipitações ocorrem principalmente sob a forma de chuva e, às vezes de granizo, podendo serem de forte intensidade e ainda acompanhadas de raios e trovoadas.[43] A umidade do ar é relativamente alta, com médias mensais entre 60% e 80%, sendo a média anual de 71%,[44] podendo ficar abaixo dos 30%, principalmente à tarde, durante o inverno,[45][46] o que contribui para o aumento de focos de queimadas em morros e matagais, principalmente na zona rural, bem como para o desmatamento e o lançamento de poluentes na atmosfera, prejudicando ainda a qualidade do ar.[47]

Conforme os registros do Instituto Agronômico de Campinas, o ano com menor precipitação foi 1944, com 836,5 mm. Outros anos com precipitações abaixo de 1 000 mm foram 1924, 1978, 1921 e 1968, enquanto o ano com maior precipitação foi 1983, com 2 112 mm, em função de uma intensa atividade do fenômeno meteorológico El Niño.[48] Entre 1890 e 2004 houve 41 registros de geadas, sendo que um dos mais recentes foi em 18 de julho de 2000, quando a temperatura mínima chegou aos 2,2 °C.[49] Ocasionalmente também ocorrem episódios de forte ventania, com rajadas superiores a 100 km/h,[50] e houve registros de formação de tornados no município dias 4 de maio de 2001[51] e 9 de março de 2008.[52]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1967 (até 31 e agosto) e 1971 a 1981 (até 31 de março) a menor temperatura registrada em Campinas foi de 0,6 °C em 21 de agosto de 1965 e 18 de julho de 1975,[53] e maior atingiu 37,7 °C em 21 de setembro de 1961.[54] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 106,1 mm em 22 de outubro de 1963.[55] O menor índice de umidade relativa do ar foi de 15%, em 9 de setembro de 1963.[56]

Dados climatológicos para Campinas (1961–1990)
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima absoluta (°C) 36,8 36,2 35,8 34 32,1 30,6 31 34,9 37,7 37,2 36,6 37,3 37,7
Temperatura máxima média (°C) 29,3 29,9 29,6 27,9 25,6 24,8 25 27,2 28 28,3 28,7 28,5 27,7
Temperatura média (°C) 23 23,4 22,8 21 18,5 17,3 17,2 19 20,4 21,1 21,8 22,4 20,7
Temperatura mínima média (°C) 18,8 19 18,4 16,3 13,7 12,2 11,8 13,3 15 16,2 17 18,3 15,8
Temperatura mínima absoluta (°C) 13,2 11,6 10,6 6,8 5,2 3,7 0,6 0,6 5,4 9 10 11,6 0,6
Precipitação (mm) 226,5 211,5 126,4 54,8 45,8 50,9 50,8 30,7 62,8 148,6 143,3 205,4 1 357,6
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 15 12 10 5 4 5 4 3 5 10 10 14 97
Umidade relativa (%) 76,8 75,9 73,9 72,2 72,2 70,6 67,2 62,5 64,1 68,8 71,4 76,6 71
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia[41][57][58][42][59][44] (recordes de temperatura de 01/1961 a 08/1967 e 01/1971 a 03/1981).[53][54]

Ecologia e meio ambiente[editar | editar código-fonte]

A maior parte da vegetação original existente na cidade, a Mata Atlântica, foi devastada. Assim como outros treze municípios da Região Metropolitana de Campinas, o município sofre um grave estresse ambiental, sendo que Campinas é considerada como uma das áreas mais sujeitas a enchentes e assoreamentos, contando com menos de 5% de cobertura vegetal.[61]

Para tentar reverter este quadro, vários projetos foram e estão sendo realizados e planejados, como a construção de corredores ecológicos, como a regulamentação do Plano de Gestão da Área de Preservação Ambiental de Campinas.[61] Também há vários projetos ambientais para combater a destruição das matas ciliares localizadas às margens do rio Atibaia, que, como citado anteriormente, conta com um elevado índice de poluição de suas águas.[39] Hoje Campinas abriga a Área de Relevante Interesse Ecológico Mata de Santa Genebra, de 251 hectares, criada em 1985 e regulada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Prefeitura de Campinas e Fundação José Pedro de Oliveira. Atualmente, já é a segunda maior floresta urbana do Brasil, ficando atrás apenas da Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. A cidade também apresenta grandes bosques, como o Bosque dos Jequitibás (instalado em 1881), Bosque dos Alemães e Bosque dos Guarantãs.[62]

Vista aérea do Bosque dos Jequitibás.

Na flora original campineira, há predomínio de árvores como o jequitibá-rosa (Cariniana legalis), a peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron) e o jatobá (Hymenaea courbaril), que chegam aos 25 metros de altura. Há um estrato arbóreo de 15 a 18 metros de altura, composto por diversas espécies como o jequitibá-branco (Cariniana estrellensis), o cedro-rosa (Cedrela fissilis), o pau-marfim (Balfourodendron riedellianum) e as figueiras (Ficus ennormis, Ficus glabra e Ficus guaranítica).[62] Na fauna destacam-se as aves tiê-do-mato-grosso (Habia rubica), a rendeira (Manacus manacus) e o tangará (Chiroxiphia caudata); os macacos bugio (Alouatta fusca) e macacos-prego (Cebus apella); os mamíferos gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), o gambá-de-orelha-preta (Didelphis marsupialis), a cuíca-de-cauda-grossa (Lutreolina crassicaudata) e a catita (Gracilinanus microtarsus); tatu-galinha (Dasypus novencintus), o tapiti (Sylvilagus brasiliensis), o caxinguelê (Sciurus ingrami), o ouriço-cacheiro (Coendou villosus), o ratão-do-banhado (Myocastor coypus), a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris), o preá (Cavea aperea) e o teiú (Tupinambis merianae). Também há o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), o gato-mourisco (Felis yagouaroundi), o mão-pelada (Procyon cancrivorous), o furão (Galictis cuja), a jararaca (Bothrops jararaca) e a dormideira (Dipsas indica).[62]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Crescimento populacional
Censo Pop.
1920 115 602
1940 129 640 12,1%
1950 152 547 17,7%
1960 219 303 43,8%
1970 375 864 71,4%
1980 664 566 76,8%
1991 847 595 27,5%
2000 969 396 14,4%
2010 1 080 999 11,5%
Fonte:[63]

Em 2010, a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 1 080 999 habitantes, sendo o terceiro mais populoso do estado (atrás apenas de Guarulhos e da capital paulista) e o décimo quarto do país, apresentando uma densidade populacional de 1 358,56 habitantes por quilômetro quadrado.[64] Campinas também é o município mais populoso tanto do interior paulista quanto do interior do Brasil.[64] Segundo o censo de 2010, 521 209 habitantes eram homens e 559 790 habitantes mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 1 062 453 habitantes viviam na zona urbana e 18 546 na zona rural.[64] Para 2015, a estimativa da população municipal era de 1 164 098 habitantes.[9]

Composição étnica[editar | editar código-fonte]

Em 2010, segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística daquele ano, a população campineira era composta por 716 386 brancos (66,33%); 74 656 pretos (6,91%); 274 588 pardos (25,42%); 13 275 amarelos (1,23%); 1 043 indígenas (0,10%); além dos 165 sem declaração (0,02%).[65] A cidade recebeu imigrantes principalmente durante o século XX, que foram atraídos pelo grande crescimento das indústrias de Campinas, que exigiu mais trabalhadores, e também pelo desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar.[24] Hoje, grande parte deles está concentrada na região conhecida como Pedra Branca, onde há predomínio de descendentes de italianos, portugueses e japoneses.[66]

Escola de italianos no município no início do século XX.

Os italianos se estabeleceram em núcleos coloniais de vários municípios da Região Metropolitana de Campinas e, no município, fundaram o Circolo Italiani Uniti de Campinas.[67] A imigração de alemães, apesar de menor, também foi expressiva. Em 1873 cerca de metade dos habitantes da cidade tinha origem alemã.[68][69] O bairro de Friburgo, na zona rural do município, foi criado por famílias alemãs e suíças que se instalaram por lá entre as décadas de 1860 e 1870.[70]

A principal marca dos imigrantes portugueses deixada na cidade foi a criação da Beneficência Portuguesa de Campinas, hospital fundado em 20 de julho de 1873 que foi, em 1907, reservado pelo Reino de Portugal apenas para para atender os imigrantes portugueses locais.[71] Quanto aos espanhóis, destaca-se a Semana Espanhola de Campinas, realizada anualmente desde 1996 pela Casa de Espanha de Campinas, que é um evento voltado para promover as tradições deixadas pelos espanhóis.[72]

Os japoneses fundaram o Instituto Cultural Nipo Brasileiro de Campinas (Nipo Campinas) em 16 de maio de 1954, então com sede na Cooperativa Agrícola de Campinas. O Festival do Japão do Nipo Campinas é um evento realizado em homenagem à cultura japonesa e que conta com a presença de inúmeras autoridades e convidados artísticos.[73] Mensalmente, desde 1994, sempre em um domingo, é realizada a Feira Oriental, onde são comercializados produtos da cultura do Japão.[66]

Região Metropolitana[editar | editar código-fonte]

Mapa dos municípios da Região Metropolitana de Campinas.
Ver artigo principal: Região Metropolitana de Campinas

O intenso processo de conurbação atualmente em curso na região vem criando uma metrópole cujo centro está em Campinas e atinge vários municípios, como Sumaré, Americana, Indaiatuba, Hortolândia, Santa Bárbara d'Oeste, Valinhos, Itatiba e Paulínia. A Região Metropolitana de Campinas (RMC) foi criada pela lei complementar estadual 870, de 19 de junho de 2000, e atualmente é constituída por vinte municípios, sendo a décima maior aglomeração urbana do Brasil, com 3 043 217 habitantes, ou 1,5% da população brasileira.[18] É uma das mais dinâmicas no cenário econômico brasileiro e representa 2,7%o do produto interno bruto nacional e 7,83% do produto interno bruto paulista, ou seja, cerca de 77,7 bilhões de reais por ano.[74] Além de possuir uma forte economia, a região também apresenta uma infraestrutura que proporciona o desenvolvimento de toda a área metropolitana.[24]

Campinas faz parte do chamado Complexo Metropolitano Expandido, que ultrapassa os trinta milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do estado paulista inteiro. As regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo já formam a primeira megalópole (ou macrometrópole) do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam mais de 12% da população brasileira.[19]

Pobreza e desigualdade[editar | editar código-fonte]

Condomínios de alto padrão no bairro Jardim Flamboyant (ao fundo) em contraste com barracos na Favela do Flamboyant.

Segundo o IBGE, no ano de 2010 o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social era de 0,56 em Campinas, sendo que 1,00 é a desigualdade absoluta e 0,0 é a desigualdade inexistente,[75] estando o município pouco acima da média nacional naquele mesmo período, que era de 0,5304.[76] Naquele ano, a incidência da pobreza, medida pelo IBGE, era de 9,83%, o limite inferior da incidência de pobreza era de 6,6%, o superior era de 13,06% e a incidência da pobreza subjetiva era de 7,29%.[77] O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Campinas é considerado muito alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Em 2010 seu valor era de 0,805, sendo o décimo quarto maior do estado de São Paulo (em 645 municípios) e o 28° do Brasil (entre 5 565).[10]

O rápido crescimento da população entre as décadas de 1930 e 1940, provocado pelo desenvolvimento das grandes empresas da cidade naquela época, fez com que fossem criados novos bairros ao redor dessas indústrias. Muitos destes inicialmente não tinham uma boa infraestrutura, mas com o passar do tempo foram realizadas obras de urbanização.[24]

Entretanto estatísticas mais atuais ainda mostram que existem áreas subdesenvolvidas no município, sendo que a região Sudoeste era onde estava localizada a maioria dos núcleos de pobreza. De acordo com a Universidade Estadual de Campinas, Campinas possuía 182 favelas e 127 647 habitantes moravam em aglomerações subnormais. 90% da população da Região Metropolitana de Campinas que vivia em condições precárias era de Campinas, ou seja, 13,17% dos habitantes do município.[78] A Prefeitura mantém vários projetos habitacionais, de regularização fundiária e de aquisição de lotes em andamento, realizados através da participação popular e de parcerias com diversas organizações governamentais e não-governamentais.[79]

Religião[editar | editar código-fonte]

Centro Islâmico de Campinas, uma das principais mesquitas do Brasil.

Campinas está localizada no país mais católico do mundo em números absolutos. A Igreja Católica teve seu estatuto jurídico reconhecido pelo governo federal em outubro de 2009,[80] ainda que o Brasil seja atualmente um estado oficialmente laico.[81]

Tal qual a variedade cultural verificável em Campinas, são diversas as manifestações religiosas presentes na cidade. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos campineiros declara-se católica —, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do budismo, do islamismo, espiritismo, entre outras. Nas últimas décadas, o budismo e as religiões orientais têm crescido bastante na cidade. Estima-se que existem mais de 100 000 seguidores budistas, seichonoitas e hinduístas. Também são consideráveis as comunidades judaica, mórmon, e das religiões afro-brasileiras. De acordo com dados do censo de 2000 realizado pelo IBGE, a população de campineira está composta por: católicos (68,39%), protestantes (18,31%), pessoas sem religião (7,32%), espíritas (2,31%), budistas (0,25%), judeus (0,04%) e outros (0,16%).[82]

Cristianismo[editar | editar código-fonte]

A Catedral Metropolitana é a sé arquiepiscopal da Arquidiocese e a maior construção do mundo em taipa de pilão.

Segundo divisão feita pela Igreja Católica, o município está situado na Província Eclesiástica de Campinas, sendo sede dessa. Também faz parte da Arquidiocese de Campinas, criada como diocese em 7 de junho de 1908, tendo como primeiro Bispo, Dom João Batista Corrêa Nery, e elevada à arquidiocese em 19 de abril de 1958, com Dom Paulo de Tarso Campos como o primeiro Arcebispo, sendo subdividida em cinco dioceses sufragâneas (Amparo, Bragança Paulista, Limeira, Piracicaba e São Carlos).[83] A Região Pastoral Campinas, a qual compreende todo o território campineiro, é composta de 51 paróquias, duas "quase-paróquias", 251 comunidades e nove capelas. Está dividida em oito foranias: Bom Pastor, Coração de Maria, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Rosário, Santos Apóstolos, Cristo Rei, Padre Anchieta e Santa Cruz.[84]

A Catedral Metropolitana de Campinas (também chamada de Catedral de Nossa Senhora da Conceição em homenagem à padroeira de Campinas), localizada na Praça José Bonifácio, centro da cidade, é considerada um dos principais templos católicos campineiros. Começou a ser construída em 1807 e só foi fundada em 1883, vindo a ser tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas em 1988.[85]

A cidade possui vários credos protestantes ou reformados, como a Igreja Luterana, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, a Igreja Episcopal Anglicana e as igrejas batistas. Além dos mais diversos credos evangélicos, como a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, a Igreja Cristã Maranata, as Igrejas Assembleias de Deus, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Igreja Universal do Reino de Deus, a Congregação Cristã no Brasil, entre outras.[82] Como citado acima, de acordo com o IBGE, em 2000 18,31% da população eram protestantes. Desse total, 12,76% são das igrejas evangélicas de origem pentecostal; 3,65% são das evangélicas de missão; 1,25% são das evangélicas sem vínculo institucional; e 0,65% pertencem a outras religiões evangélicas.[82]

Existem também cristãos de várias outras denominações, tais como as Testemunhas de Jeová (que representam 0,86% dos habitantes) e os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (0,20%), também conhecida como Igreja Mórmon.[82] O Templo de Campinas, aberto em maio de 1998, é um dos principais templos mórmons do país, atendendo a mais de 117 mil membros de 36 alas na região.[86]

Política[editar | editar código-fonte]

Palácio dos Jequitibás, que abriga a prefeitura de Campinas.
Ver artigo principal: Lista de prefeitos de Campinas

A administração municipal se dá pelos poderes executivo e legislativo.[87] O poder executivo é exercido pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários e eleito pelo voto direto para um mandato de quatro anos.[87] Campinas teve como primeiro intendente Antônio Álvares Lobo, que ficou no cargo entre 1892 e 1894, e Orosimbo Maia foi o primeiro prefeito (1908-1910).[88] O atual prefeito é Jonas Donizette, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), eleito no segundo turno das eleições municipais de 2012 e reeleito no primeiro turno das eleições de 2016, tendo como vice Henrique Magalhães Teixeira, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[89] O poder legislativo é representado pela câmara municipal,[87] formada por 33 vereadores.

A Câmara Municipal de Campinas se localiza no bairro Ponte Preta.
Entrada do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.

Campinas é a sede de uma comarca do poder judiciário estadual,[90] localizado na Cidade Judiciária de Campinas, localizada no bairro Jardim Santana, Região Leste, um complexo que desde a inauguração já foi ampliado algumas vezes. Até 2005, a comarca se localizava no Palácio da Justiça, mas mais conhecido como "Fórum", no Centro, que já não tinha mais espaço para o crescimento da demanda.[91]

O município de Campinas é regido por lei orgânica, promulgada em 31 de março de 1990.[87] Campinas se divide em sete zonas eleitorais (33ª; 274ª; 275ª; 378ª, a maior delas; 379ª; 380ª e 423ª), com um total de 821 308 eleitores (dezembro de 2016), segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), representando 2,516% do eleitorado paulista.[92] Desde 1986,[93] Campinas é sede do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), criado como desmembramento do TRT da 2ª Região, sediado na capital paulista, com jurisdição sobre todos os municípios do estado de São Paulo fora das regiões metropolitanas de São Paulo, com exceção de Juquitiba, e da Baixada Santista, exceto Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.[94]

Cidades-irmãs[editar | editar código-fonte]

Cidades-irmãs é uma iniciativa do Núcleo das Relações Internacionais, que busca a integração entre a cidade e demais municípios nacionais e estrangeiros. A integração entre os municípios é firmada por meio de convênios de cooperação, que têm o objetivo de assegurar a manutenção da paz entre os povos, baseada na fraternidade, felicidade, amizade e respeito recíproco entre as nações. Oficialmente, possui as seguintes cidades-irmãs:[95][96]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Praça da Concórdia, distrito de Campo Grande, Região Noroeste.
Parque Prado, na Região Sul.
Distrito de Joaquim Egídio, Região Leste.

O município de Campinas possui, além das subprefeituras dos seus quatro distritos (além de mais dois em processo de criação), quatorze administrações regionais, cada uma delas, por sua vez, dividida em vários bairros. Também divide-se em seis regiões: Central, Norte, Leste, Sul e Noroeste e Sudoeste.[24]

  • Região Central: É a que está mais densamente urbanizada, sendo predominantemente verticalizada, possuindo a maior concentração de estabelecimentos comerciais, médicos e de serviços de toda a cidade. Nela há tanto regiões residenciais e mistas de alto poder aquisitivo (Cambuí e Vila Itapura), assim como regiões degradadas e com muitos imóveis abandonados (parte alta do Centro, a região próxima à antiga rodoviária e a região próxima à antiga estação Guanabara.[24]
  • Região Leste: Nela, há predomínio de bairros residenciais de alto padrão (como o Alphaville, Nova Campinas, Gramado e o Taquaral) e alguns bairros próximos a favelas (Vila Brandina). Os distritos de Sousas e Joaquim Egídio situam-se nesta região. Nesta região situam-se os shoppings Iguatemi e Parque Dom Pedro, assim como bairros rurais (Bananal e Carlos Gomes).[24]
  • Região Noroeste: Ocupa a região entre as rodovias SP-101 (a sul) e SP-348 (a oeste), com bairros mais antigos e engloba o distrito do Campo Grande. Nessa região concentram-se também grandes registros de investimentos governamentais, como a ligação da rodovia SP-101 até a Avenida John Boyd Dunlop. Parte dos bairros, principalmente os localizados na região do Campo Grande e do Itajaí, são conhecidos pela grande autonomia, uma vez que se situam afastados do Centro.[24] Nesta região, está situado o Shopping Parque das Bandeiras, entre a PUCC II e a Rodovia Adalberto Panzan. Juntamente, com o Parque D. Pedro Shopping e o Shopping Iguatemi, é um dos maiores shopping centers do município.[97]
  • Região Norte: Engloba os distritos de Barão Geraldo e Nova Aparecida, a Região dos Amarais, do Jardim Chapadão e do Jardim Aurélia.[24]
  • Região Sudoeste: É a região na qual está o distrito de Ouro Verde, e outras regiões tais como a do Aeroporto de Viracopos e dos DICs (conjuntos habitacionais pertencentes ao Distrito Industrial). Nela também se localiza o Distrito Industrial.[24]
  • Região Sul: Possui classes econômicas variadas e concentra vários tipos de ocupação urbana: bairros classe média alta (Jardim Proença, Parque Prado), classe média (Jardim Leonor, Jardim Nova Europa), classe média-baixa (Vila Formosa), classe baixa (Jardim Campo Belo) e ocupações em processo de legalização (Parque Oziel, parte do Jardim do Lago) e ilegais. Embora considerada uma área em constante crescimento, o comércio, na maior parte dos bairros, é apenas local, mas há uma área industrial relevante, na qual existem fábricas como a da Valeo, hipermercados e o Campinas Shopping.[24]

Dentre os distritos, no ano de 2000, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o mais populoso, além da sede, era Barão Geraldo, que possuía 45 585 habitantes.[98] Atualmente, um dos bairros mais populosos é o Taquaral.[99]

Economia[editar | editar código-fonte]

Atividades econômicas em Campinas - (2012).[100]

O Produto Interno Bruto de Campinas é o maior da Região Metropolitana de Campinas, o quinto do estado de São Paulo e o 13 de todo o país.[101] De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística relativos a 2008, o produto interno bruto do município era de 29 363 064,180 mil. reais,[101] sendo que 8 133 470 mil são de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes.[101] O produto interno bruto per capita é de 27 788,98 reais[101] e o Índice de Desenvolvimento Humano de renda é de 0,829.[10]

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], a cidade possuía, no ano de 2009, 46 362 unidades locais, 44 496 empresas e estabelecimentos comerciais atuantes e 780 390 trabalhadores, sendo 420 180 pessoal ocupado total e 360 210 ocupado assalariado. Salários juntamente com outras remunerações somavam 9 233 608 reais e o salário médio mensal de todo município era de 4,4 salários mínimos.[102] A principal fonte econômica está centrada no setor terciário, com seus diversos segmentos de comércio e prestação de serviços de várias áreas, como na educação e saúde. Em seguida, destaca-se o setor secundário, com complexos industriais de grande porte.[101]

Rua 13 de Maio, principal via comercial do Centro da cidade.
Praça de alimentação do Parque Dom Pedro Shopping, um dos maiores complexos comerciais da América Latina.

A agricultura é o setor menos relevante da economia de Campinas. De todo o produto interno bruto da cidade, 32 173 mil reais é o valor adicionado bruto da agropecuária.[101] Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2009, o município não contava com rebanho bovino ou suíno, possuindo apenas 54 610 aves, entre estas 48 310 galinhas e 6 300 galos, frangos e pintinhos.[103] Em 2009, a cidade produziu 410 000 dúzias de ovos de galinha.[103] Na lavoura temporária, são produzidos principalmente a cana-de-açúcar (92 000 toneladas), o milho (12 708 toneladas) e o tomate (3 820 toneladas).[104] Em Campinas, também destacou-se por bastante tempo o cultivo do café, que sempre foi uma das principais fontes de renda do município, sendo considerado como um polo regional da cafeicultura.[105]

O Instituto Agronômico de Campinas é o órgão de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Fundado em 1887 pelo imperador Pedro II do Brasil, hoje seu principal objetivo é desenvolver projetos que visem a melhoramentos na área da agricultura.[106]

A indústria, atualmente, é o segundo setor mais relevante para a economia do município. 5 610 410 reais do produto interno bruto municipal são do valor adicionado bruto da indústria (setor secundário).[101] A cidade concentra cerca de um terço da produção industrial do estado de São Paulo.[107] Destacam-se as indústrias de alta tecnologia e o parque metalúrgico, sendo considerado a capital do Vale do Silício Brasileiro.[107]

A região abriga mais de 10 000 empresas de médio e grande porte, muitas das quais entre as mil maiores e melhores do Brasil, segundo a revista Exame, tais como Honda, Toyota, Unilever, Mann+Hummel, 3M do Brasil, Bosch, Bridgestone, Pirelli, Dell, IBM, BASF, Dow Química, Villares, Ericsson, Singer, Goodyear, CPFL, Elektro, Valeo, Rigesa, International Paper, Nortel, Lucent, Samsung, Motorola, Medley, Cristália, Romi, Tenneco, General Electric, Texas Instruments, Mabe, Altana, Solectron, AmBev, Caterpillar, Bombardier, CAF e muitas outras. O pólo petroquímico é centrado no município de Paulínia, a poucos quilômetros de Campinas, junto à Refinaria do Planalto Paulista da Petrobrás (Replan) é a maior do Brasil uma das maiores da América Latina, e tem empresas como Dupont, Chevron, Shell, Exxon, Grupo Ipiranga, Eucatex, Rhodia, e outras.[108]

A prestação de serviços rende 15 587 011 mil reais ao produto interno bruto municipal.[101] O setor terciário atualmente é a maior fonte geradora do produto interno bruto campineiro, destacando-se principalmente na área do comércio. A cidade possui diversos centros comerciais e shoppings centers, como o Campinas Shopping;[109] o Iguatemi Campinas;[110] e o Shopping Parque Dom Pedro.[111]

Também destacam-se as microempresas. No ranking brasileiro da formalização de microempreendedores individuais, Campinas figura no primeiro posto entre as cidades do interior do país. A região do Centro da cidade também concentra uma parcela bastante expressiva do comércio e dos serviços, destacando-se pelo comércio popular, sendo que há cabeleireiros, comércio varejista de vestuário e acessórios; lojas de variedades e comércio popular (ambulantes); artesãos e fornecimento de alimentos para consumo domiciliar.[112] Também nota-se em Campinas o Mercado Municipal de Campinas, inaugurado em 12 de abril de 1908.[113]

O Sindicato dos Comerciários de Campinas, Valinhos e Paulínia (SECCAMP), fundado em 15 de maio de 1941, representa e defende a classe comerciária de Campinas e das outras duas cidades em ações sindicais.[114]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica médio entre as escolas públicas de Campinas era, no ano de 2009, de 4,7; valor acima ao das escolas municipais e estaduais de todo o Brasil, que é de 4,0%.[115] O município contava, em 2009, com aproximadamente 206 325 matrículas, 10 464 docentes e 702 escolas nas redes públicas e particulares.[116] O valor do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da educação era de 0,731 (2010).[10]

Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e do Ministério da Educação, o índice de analfabetismo no ano de 2000 entre pessoas de 18 a 24 anos de idade era de 1,330%,[117] enquanto que a taxa de alfabetização adulta naquele ano era de 95,01%.[118] A taxa bruta de frequência à escola naquele ano era de 87,540%,[119] sendo que no país esse índice era de 81,5%.[120] 16 605 habitantes possuíam menos de 1 ano de estudo ou não contava com instrução alguma.[121] Em 2010, 709 alunos frequentavam o sistema de educação especial e 8 552 crianças estudavam em creches, sendo que 1 512 alunos de creches possuíam aulas em tempo integral.[122]

Entrada do campus da Universidade Estadual de Campinas, no distrito de Barão Geraldo.

Desde 1959, a cidade de Campinas é a sede da única escola de preparação de cadetes do Exército Brasileiro, a Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Oferecendo o 1º ano do Ensino Superior integrado à formação militar, a escola prepara os futuros cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras, que, após 4 anos de estudos, se graduam com o posto de Aspirante a Oficial.[123]

Educação de Campinas em números[116]
Nível Matrículas Docentes Escolas (total)
Ensino pré-escolar 27 038 1 257 281
Ensino fundamental 137 406 6 504 279
Ensino médio 41 881 2 703 142

Ciência e tecnologia[editar | editar código-fonte]

Embora a história que ligue Campinas à tecnologia remonte a mais de cem anos (Campinas foi a terceira cidade do mundo a adotar a tecnologia do telefone, em 1883, após Chicago e Rio de Janeiro quando foram instalados 57 aparelhos[124] e o Instituto Agronômico de Campinas, já citado anteriormente, que foi fundado em 1887) a cidade ganhou um grande impulso com a estruturação do campus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), iniciada em 1962.[125]

Atualmente, Campinas é o terceiro maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por pelo menos 15% da produção científica nacional (segundo dados de 2010).[16][126] As universidades locais também têm grande empenho na área, como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que é a maior produtora de patentes de pesquisa no país,[127] a Fundação Getulio Vargas (FGV), a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), a Universidade Presbiteriana Mackenzie, a Faculdades de Campinas (FACAMP), a Faculdade Metrocamp (Metrocamp), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e a Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (ESAMC), dentre outras.[128]

Além de instituições de ensino superior, o município também sedia importantes institutos de pesquisas, como o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Centro de Tecnologia da Informação Renato Ascher (CTI), Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), dentre outros.[129]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Em 2009, o município possuía 373 estabelecimentos de saúde entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos, sendo 103 deles públicos e 270 privados. Neles a cidade possuía 3 mil leitos para internação, sendo que 817 estão nos públicos e os 2 183 restantes estão nos privados.[130] Um dos hospitais mais antigos da região, situado na cidade, é a Casa de Saúde Campinas, que tem suas origens em surtos de febre amarela ocorridos entre o final do século XIX e começo do século XX.[131]

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Campinas possui 51 médicos, 18 enfermeiros e 70 motoristas.[132] Também há 61 Centros de Saúde (Unidades Básicas de Saúde), aproximadamente 1 para cada 20 mil habitantes.[133]

Na cidade, existem 19 hospitais gerais, sendo três públicos, onze privados e cinco filantrópicos. Campinas conta ainda com 11 443 médicos, 10,7 para cada mil habitantes, e, em 2009, havia 341 290 mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos).[134] O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da longevidade em Campinas é de 0,860,[10] com expectativa de vida de 72,22 anos.[135]

Segurança pública e criminalidade[editar | editar código-fonte]

Base da Guarda Municipal de Campinas no Centro.

Como na maioria dos municípios médios e grandes brasileiros, a criminalidade ainda é um problema em Campinas.[136][137] Em 2008, a taxa de homicídios no município foi de 15,9 para cada 100 mil habitantes, ficando em 82° lugar no estado e em 1147° lugar no país.[138] O índice de suicídios naquele ano para cada 100 mil habitantes foi de 5,6, sendo o 112° a nível estadual e o 1030° a nível nacional.[139] Já em relação à taxa de óbitos por acidentes de transito, o índice foi de 25,6 para cada 100 mil habitantes, ficando no 92° a nível estadual e no 721° lugar a nível nacional.[140]

Para tentar reduzir esses índices, são realizados diversos projetos no combate à criminalidade, como a criação da Coordenadoria de Prevenção às Drogas, que visa a combater o uso de entorpecentes, prática que, cada vez mais, vem se disseminando principalmente entre os jovens, sendo que é uma das principais causas de ocorrências de crimes.[141] Por força da Constituição Federal do Brasil, Campinas possui também uma Guarda Municipal, responsável pela proteção dos bens, serviços e instalações públicas do município.[142]

Habitação, serviços e comunicação[editar | editar código-fonte]

Prédio do Grupo Bandeirantes de Comunicação em Campinas: nele estão sediadas a TV Band Campinas e as rádios Band FM, Bandeirantes AM, Educadora FM e Nativa FM, além da edição local do jornal Metro.
A sede da Companhia Paulista de Força e Luz localiza-se na Chácara Primavera, Região Leste.

No ano de 2000, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cidade tinha 283 446 domicílios entre apartamentos, casas, e cômodos. Desse total 197 536 eram imóveis próprios, sendo 162 263 próprios já quitados (57,25%), 35 273 em aquisição (12,44%) e 50 244 alugados (17,73%); 22 829 imóveis foram cedidos, sendo 4 701 por empregador (1,66%) e 18 128 cedidos de outra maneira (6,44%). 12 837 foram ocupados de outra forma (4,53%).[143] Grande parte do município conta com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. Naquele ano, 96,37% dos domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água;[144] 95,45% das moradias possuíam coleta de lixo[145] e 85,88% das residências possuíam escoadouro sanitário.[146]

O abastecimento de água é feito pela Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (SANASA). Atualmente a empresa atende 98% da população urbana, com 210 000 ligações, através de 3 112 km de tubulações. A maior parte da água (95%) captada pela Sanasa para o abastecimento de Campinas é oriunda do Rio Atibaia, que passa no distrito de Sousas, região leste de município. Os 5% restantes são captados no Rio Capivari, na região sul da cidade.[147]

A SANASA também é a responsável pela coleta do esgoto. O volume médio anual de água potável produzido é da ordem de 100 milhões de metros cúbicos, que são transportado por mais de 3 884 quilômetros de adutoras e redes de distribuição e reservado em 69 reservatórios dispersos pela cidade (25 elevados e 44 semienterrados) com capacidade total de 122 milhões de litros. Todas as estações de tratamento de água da Sanasa são do tipo convencional, utilizando-se processos físico-químicos para a potabilização.[147] O serviço de fornecimento de energia elétrica é feito pela Companhia Paulista de Força e Luz, cuja sede se localiza na cidade. Atualmente existem 14,5 milhões de pontos de iluminação pública.[148]

Em dados da Agência Nacional de Telecomunicações, em maio de 2011 Campinas possuía 462 233 telefones fixos (referentes apenas às concessionárias da Telefónica e Telesp).[149] O código de área de discagem direta a distância (DDD) é 19[150] e e o Código de Endereçamento Postal (CEP) da cidade vai de 13.000-000 a 13.139-999.[151] Há fácil acesso à internet em boa parte da cidade. Alguns pontos já contam com rede wireless (internet sem fio).[152]

Também há diversos jornais em circulação em Campinas, como o Correio Popular e o Diário do Povo.[153] Dentre as rádios, destacam-se a Rádio Bandeirantes, a Rádio Brasil e a Rádio Globo.[154] Também há várias emissoras de televisão. Segundo o Portal BSD, em abril de 2011 havia 21 canais, sendo seis em Very High Frequency (VHF) e 15 em Ultra High Frequency (UHF). Três deles estão disponíveis em televisão de alta definição (tecnologia HDTV).[155] Em se tratando de transmissão digital, Campinas foi a primeira cidade não capital do Brasil a ter TV digital, com a EPTV, afiliada da Rede Globo, em 3 de dezembro de 2008.[156]


Transportes[editar | editar código-fonte]

Aeroviário[editar | editar código-fonte]

O Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas (IATA: VCPICAO: SBKP), localizado no extremo sul do município, é o segundo maior terminal aéreo de cargas do país,[157] abarcando 18,1% do fluxo total de mercadorias nos aeroportos.[157] Atualmente, de cada três toneladas de mercadorias exportadas e importadas no Brasil, uma passa por Viracopos. Constitui uma alternativa aeroviária para a região da Grande São Paulo.[157]

Na região norte, localiza-se o Aeroporto Campo dos Amarais (IATA: CPQICAO: SDAM), destinado aos aviões de pequeno e médio porte, assim como o ensino de pilotagem, sendo que está localizado a cerca de 8 km do centro da cidade.[158]

Ferroviário[editar | editar código-fonte]

Antiga Estação Ferroviária de Campinas, atual Centro Cultural de Campinas.

Campinas foi um dos maiores entroncamentos ferroviários do estado de São Paulo. Os trilhos da Companhia Paulista chegaram à cidade em 1872. Dali, partiam trilhos para o Sul de Minas Gerais (pela Mogiana), para o Interior do Estado e Mato Grosso do Sul (pela Paulista e pela Sorocabana) e duas pequenas linhas extintas: a Funilense ("Funil" era o nome da fazenda que daria o nome ao núcleo que originou o município de Cosmópolis[159]) e o Ramal Férreo Campineiro, que se estendia a Sousas e Joaquim Egídio.[160] Atualmente, as linhas administradas pela Brasil Ferrovias estão reduzidas a poucas viagens diárias de trens cargueiros, com locomotivas movidas a diesel a uma baixíssima velocidade (menos de 30 km/h) e muitos dos antigos leitos de trilhos estão abandonados, invadidos por sem-teto ou servindo de esconderijo para criminosos.[160]

Entre 1991 e 1995, operou em Campinas um transporte de média capacidade sobre trilhos, conhecido por veículo leve sobre trilhos, ou simplesmente VLT. Todavia, devido a diversos erros cometidos em sua implantação, como a ausência de integração com os ônibus e uma estação central em posição desvantajosa, a operação comercial foi deficitária, e o serviço descontinuado.[160] A médio prazo é imprescindível que o projeto do VLT seja retomado e ampliado pelos governos, pois uma boa malha de transporte sobre trilhos resolveria parte dos problemas que Campinas enfrenta com a poluição e congestionamentos oriundos de uma frota crescente. Entretanto, a estrutura física do VLT foi retirada, desmanchada ou vandalizada e ainda continua sem uso.[161][162] Há projetos para a utilização do leito para corredores de ônibus, dentre eles a implantação do Bus Rapid Transit (BRT, lit: "trânsito rápido de ônibus"), que, caso aprovada, será adotada inicialmente no corredor expresso da região Noroeste (o Corredor Campo Grande, na Avenida John Boyd Dunlop). Segundo a prefeitura, a cidade aguarda a liberação de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) II para o começo das construções.[163]

Locomotiva a vapor na Estação Anhumas.

Ainda há outros estudos e projetos na região envolvendo o transporte ferroviário que perambulam por várias instâncias de governo. O único que tem verba garantida por emenda parlamentar no Plano Plurianual 2012-2015 do governo federal, é a ligação ferroviária entre Amparo, Pedreira, Jaguariúna e Campinas para o transporte de cargas e passageiros. Especula-se que funcionará a partir de 2015.[164]

No governo do Estado, dois projetos têm movimentado a região para que cheguem até Campinas. Um deles é o trem regional, planejado para ligar São Paulo a Jundiaí, e outro é o trecho da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que também chega a Jundiaí. O Sindicato dos Ferroviários da Paulista está em campanha pela extensão da CPTM até Campinas. A ideia é integrar com um transporte de qualidade o Aglomerado Urbano de Jundiaí a Região Metroplitana de Campinas, além de integrar a Campinas, via trem metropolitano, as cidades da parte sudeste da RMC. Assim, Vinhedo e Valinhos que pertencem a RMC, terão ligação direta a Campinas. O trem metropolitano noroeste teria sua extensão até Limeira, com estações em Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa, Americana e Limeira. Incluindo Limeira e Piracicaba na contagem de população da parte noroeste da RMC, soma-se quase 1,5 milhão de habitantes.[165]

Rodoviário[editar | editar código-fonte]

Anel viário de Campinas em sua totalidade
  Trecho sul (em construção)
  Trecho oeste (SP-348, SP-102/330, SP-330)
  Trecho norte (SP-65)

A cidade é um dos maiores entroncamentos rodoviários do país, nela passando diversas rodovias.[166] Algumas das mais importantes para a cidade são: a Rodovia Anhanguera (SP-330), que cruza a cidade; Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), que passa na Região Sul da cidade; Rodovia Adalberto Panzan, principal ligação entre as rodovias Anhanguera e Bandeirantes; Rodovia Dom Pedro I (SP-065), termina na Anhanguera e atravessa a cidade sequencialmente nas direções leste, sul e sudeste; Rodovia Santos Dumont (SP-075), que segue no sentido norte-sul; Rodovia Adhemar de Barros (SP-340), que segue na direção norte; Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), que passa na direção noroeste; Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101), que segue na direção oeste; Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira (SP-083), que serve de ligação entre a Rodovia Dom Pedro I e a Rodovia Anhanguera no sentido norte-sul; Rodovia Lix da Cunha (SP-73), que liga a cidade a Indaiatuba; e Rodovia Miguel Melhado Campos (SP-324), que conecta o centro do município de Vinhedo ao Aeroporto de Viracopos sem passar pela região central de Campinas, dando acesso apenas a bairros periféricos.[24]

O Terminal Multimodal Ramos de Azevedo é a principal estação de transporte intermunicipal e interestadual da cidade de Campinas. Foi inaugurado em junho de 2008 para substituir o antigo terminal rodoviário da cidade – a Estação Rodoviária Dr. Barbosa de Barros – em função de não atender a demanda da cidade, da degradação, da falta de espaço e de condições para a operação das linhas, principalmente em horários de pico e vésperas de feriados.[167]

Um dos principais cruzamentos da cidade é o Viaduto São Paulo, também conhecido como "Laurão" (em homenagem ao prefeito cuja administração realizou-se a obra, Lauro Péricles Gonçalves), que possui aproximadamente 340 metros[168] e é destinado apenas ao uso de veículos e com duas faixas de cada lado, transpondo o vale do córrego Proença e passando por cima da junção da Via Norte-Sul e da Avenida Princesa D'Oeste, sendo que passam pelo viaduto em média 48 mil veículos por dia útil.[169] Liga os bairros da Região Central (Centro, Cambuí e Bosque) aos bairros da Região Leste (Nova Campinas, Jardim das Paineiras, Gramado), à Rodovia Dom Pedro I (SP-65) e aos distritos de Sousas e Joaquim Egídio.[169] Também se destaca o Complexo Viário Túnel Joá Penteado, que é formado por dois túneis, de 370 e 450 metros de comprimento, que ligam o Centro à Vila Industrial em Campinas.[170]

Rodovia Dom Pedro I vista do km 145 em Campinas.
O Viaduto São Paulo visto a partir do início da Via Norte-Sul.

Urbano[editar | editar código-fonte]

Embarque pelo lado direito na Estação de Transferência Anchieta, uma das áreas cobertas pelo Corredor Central.

A cidade conta com aproximadamente duzentas linhas de ônibus urbano (gerenciadas pela EMDEC) e cem linhas de ônibus metropolitanos e intermunicipais (gerenciadas pela EMTU-SP). O sistema municipal de transporte coletivo – Intercamp – pretende reduzir a competição entre os concessionários (também denominados perueiros) e as empresas de ônibus (duas empresas - VB e Onicamp – e dois consórcios – Concicamp e Urbcamp).[171] Existem quatro terminais abertos ( Shopping Iguatemi, Shopping Dom Pedro, Central, e Mercado) e sete terminais fechados (Barão Geraldo, Nova Aparecida, Campo Grande, Vila União, Sousas, Ouro Verde, Itajaí e Vida Nova), além de algumas estações de transferência implantadas (Cidade Judiciária, Abolição, PUC) e em outras que estão em implantação, sem data definida.[172]

Em 2010, foi implantado o Corredor Central, um corredor viário que privilegia o transporte coletivo nas avenidas centrais e que modificou o Rótula, sistema implantado em 1996 que colocou as duas pistas das avenidas Anchieta, Orozimbo Maia, Senador Saraiva, Morais Sales e Irmã Serafina com o tráfego no mesmo sentido com a introdução de faixas exclusivas e de faixas preferenciais para os coletivos, acessibilidade nos pontos e sinalização semafórica.[173]

A frota municipal no ano de 2009 era de 615 962 veículos, sendo 457 529 automóveis, 16 091 caminhões, 2 550 caminhões trator, 40 344 caminhonetes, 2 884 micro-ônibus, 81 931 motocicletas, 10 163 motonetas, 4 316 ônibus e 154 tratores de roda.[174] As avenidas duplicadas e pavimentadas e diversos semáforos facilitam o trânsito da cidade, mas o crescimento no número de veículos nos últimos dez anos está gerando um tráfego cada vez mais lento de carros, principalmente na Sede do município. Além disso, tem se tornado difícil encontrar vagas para estacionar no centro comercial da cidade, o que vem gerando alguns prejuízos ao comércio.[175] A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), subordinada à Secretaria Municipal de Transportes (Setransp), regulamenta e regulariza o sistema de transporte público, gerencia o trânsito e, através de seus Agentes de Trânsito, aplica autuações aos motoristas que cometem infrações de trânsito.[176]

Ciclovias[editar | editar código-fonte]

Ciclovia no Parque Portugal.

Em função de seu relevo acidentado, Campinas não é uma cidade com condições ideais para a prática do ciclismo.[177] Até o ano de 2006, Campinas não possuía nenhuma ciclovia, somente uma ciclofaixa com aproximadamente 5 km em volta da Lagoa do Taquaral, instalada no início da década de 1990 e ampliada com a conclusão da Praça Arautos da Paz. Em 2006 foram instaladas ciclovias no canteiro central da Avenida Atílio Martini, no distrito de Barão Geraldo e outra ciclovia nos dois sentidos da Estrada dos Amarais.[177]

Atualmente, Campinas possui 19,7 quilômetros entre ciclovias e ciclofaixas (sendo 15,7 km de ciclofaixa e apenas 4 km de ciclovia). No entorno da Lagoa do Taquaral são 6,5 quilômetros de extensão de ciclofaixa. As demais estão distribuídas em: Barão Geraldo, 1 km de ciclovia e 3 km de ciclofaixa; na região dos Amarais, ciclofaixa com 5 km de extensão; no Parque Linear Dom Pedro, ciclovia com 3 km de extensão; e na região do Barão do Café, ciclofaixa com 1,2 km de extensão.[177]

Cultura[editar | editar código-fonte]

A responsável pelo setor cultural de Campinas é a Secretaria Municipal de Cultura, que tem como objetivo planejar e executar a política cultural do município por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento cultural. Está vinculada ao Gabinete do Prefeito, integra a administração pública indireta do município e possui autonomia administrativa e financeira, assegurada, especialmente, por dotações orçamentárias, patrimônio próprio, aplicação de suas receitas e assinatura de contratos e convênios com outras instituições.[178] Esta área foi estruturada pela Lei Municipal 10.248, de 15 de setembro de 1999, sendo composta pelo Gabinete do Secretário Municipal de Cultura, pelo Departamento Administrativo, pelo Departamento da Cultura, pelo Departamento de Orquestra Sinfônica de Campinas e pelo Departamento do Sistema Municipal de Rádio e TV.[179]

A cidade sempre teve uma posição destacada no estado de São Paulo com grande produção e recursos culturais. Conta com três teatros municipais, com a Orquestra sinfônica da cidade, vários grupos de música erudita, corais, 43 salas de cinema, dezenas de bibliotecas, galerias de arte, museus e editoras de destaque nacional.[179] Também é a terra natal de Antônio Carlos Gomes, famoso compositor de óperas na Itália do século XIX, com obras como O Guarani, Fosca e O Escravo, e da poetisa e escritora Hilda Hilst.[180] Santos Dumont também morou um tempo em Campinas e estudou no Colégio Culto à Ciência.[181] Também nasceram em Campinas o escritor Guilherme de Almeida,[182] Joaquim Egydio de Souza Aranha, o marquês de Três Rios, proprietário rural e político, por diversas vezes deputado por São Paulo, tendo ocupado a presidência de São Paulo, e o quarto presidente da República, Campos Sales.[183]

Espaços teatrais e artes cênicas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História dos cinemas de Campinas

Campinas conta com três teatros municipais, sendo eles o Centro de Convivência – espaço multiúso, que possibilita a realização de espetáculos de teatro, de dança, palestras, simpósios, conferências, exposições artísticas e outras áreas, que foi projetado pelo arquiteto Fábio Penteado, sendo inaugurado em 1976 e possuindo capacidade para aproximadamente cinco mil pessoas[184] – o Teatro Municipal José de Castro Mendes, fundado em 1976, adaptado a partir do prédio do antigo cinema da Vila Industrial, o Cine Casablanca, não possuindo traços arquitetônicos marcantes, além de estar em reformas sem previsão de acabamento desde 2007[185] – além do Teatro Infantil "Carlos Maia", localizado no interior do Bosque dos Jequitibás, possuindo capacidade para cerca de 150 pessoas e sendo projetado para atender a demanda do público infantil.[186] Dentre outros espaços dedicados à organização de eventos também destacam-se o Teatro Padre Pedro Dingenouts, também conhecido como Centro de Convivência Cultural da Vila "Padre Anchieta", que conta com uma sala de espetáculos com capacidade para 300 pessoas;[187] e o Auditório "Beethoven", que conta com uma capacidade de cerca de 2 mil lugares, sendo projetado para realização de eventos de pequeno a médio porte, ao ar livre.[188] Também havia o Teatro Municipal de Campinas, que foi inaugurado em 1930 e demolido em 1965 por razões desconhecidas.[189]

Anualmente, Campinas sedia o Festival de Fotografia Hercules Florence, que conta com o apoio da Prefeitura da cidade. O Festival Hercule Florence de Fotografia foi criado em 2007 a partir da junção do Seminário de Imagem e Atualidade da Unicamp e da Semana Hercule Florence, da Câmara Municipal de Campinas. Ao longo dos anos, o Festival foi ganhando adesões e hoje conta com a participação do Museu da Imagem e do Som, Secretaria Municipal de Cultura, Núcleo de Fotografia de Campinas, Sesc, Senac, CPFL e Centro de Memória da Unicamp.[190]

Na cidade, também são organizados diversos eventos culturais com foco para o setor teatral. Destaca-se a Campanha de Popularização do Teatro, organizada pela Associação dos Profissionais do Teatro de Campinas desde 1985, a campanha é direcionada aos adultos e crianças, oferecendo peças teatrais e musicais realizados no Centro de Convivência Cultural Carlos Gomes.[191] Dentre os grupos musicais destaca-se a Orquestra sinfônica da cidade, fundada em 1974, durante as festividades do bicentenário da cidade, sendo considerada uma das três maiores do país, ao lado da OSESP e OSB.[17]

A Academia Campinense de Letras, criada em 17 de maio de 1953, por iniciativa do então municipal secretário de educação e cultura, professor Francisco Ribeiro Sampaio, também titular da cadeira de filologia portuguesa na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), é a instituição que reúne os habitantes da cidade que tenham publicado obras de reconhecido mérito ou livros de valor literário. Dentre a galeria dos componentes, estão nomes como Monteiro Lobato, Júlio de Mesquita e Vital Brasil.[192] Já a Academia Campineira de Letras e Artes (ACLA), fundada em novembro de 1970, compõe-se de quarenta membros titulares ocupando o mesmo número de cadeiras acadêmicas, cujos patronos foram escolhidos com o fito de homenagear grandes personalidades artísticas e literárias. Destacam-se nomes como Heitor Villa-Lobos, Cecília Meireles e Clarice Lispector.[193]

Museus e pontos turísticos[editar | editar código-fonte]

Vista parcial do Cemitério da Saudade.

Campinas possui vários museus, dentre eles o Museu de Arte Contemporânea – instituição pública municipal, subordinada à Secretaria da Cultura, Esporte e Lazer, e voltada à conservação, estudo e divulgação da arte contemporânea brasileira[194] – o Museu de Arte Moderna[195] – o Museu de História Natural – instituição tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (CONDEPHAAT, em 1970) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (CONDEPACC, em 1991)[196] – e o Museu da Imagem e do Som – museu público focado em difundir e preservar o acervo da memória audiovisual do município.[197] O Museu Campos Sales, o Museu Carlos Gomes e a Pinacoteca do Centro de Ciências, Letras e Artes localizam-se num mesmo prédio no Centro.[198]

Quanto aos atrativos turísticos, o principal parque urbano da cidade é o Parque Portugal, mais conhecido como Taquaral, em função do nome da lagoa, fundado em 1972. Nele há um ginásio esportivo, uma rota de bonde que circunda a lagoa, o Planetário. Outras atrações são o Bosque dos Jequitibás, que em seu interior abriga um minizoológico e o Museu de História Natural. O mirante no alto da Torre do Castelo permite uma vista quase completa da cidade a partir de suas seis amuradas. Há também a Estação Cultura, que ocupa as instalações da antiga estação ferroviária da cidade, datada de 1884. Também há a Estação Anhumas, ponto inicial do percurso turístico de maria-fumaça que liga Campinas a Jaguariúna.[199] O Cemitério da Saudade foi fundado em 1881 e hoje é considerado um dos mais importantes cemitérios do Brasil por conta da riqueza arquitetônica e da importância das obras de arte que ostentam grande parte de seus túmulos, dentre elas peças em mármore, granito, cobre e latão, esculpidas por artistas como Tomagnini, J. Rosadas, Velez, Albertini e Colluccini, sendo que foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc).[200]

No município também há cinco bibliotecas públicas, sendo elas: a Biblioteca Pública Municipal Professor Ernesto Manoel Zink, criada em 1971;[201] a Biblioteca Pública Infantil "Monteiro Lobato", fundada em 1979;[202] a Biblioteca Pública Distrital de Sousas "Guilherme de Almeida", inaugurada em 1963;[203] e a Biblioteca Pública Municipal "Joaquim de Castro Tibiriçá", instalada em 1976.[201]

Esportes[editar | editar código-fonte]

Campinas é sede de dois clubes de futebol reconhecidos nacionalmente: a Associação Atlética Ponte Preta e o Guarani Futebol Clube, que realizam o "Dérbi Campineiro", partida que é considerada uma das mais tradicionais do Interior do estado, que ocorre desde 1912.[204] Há também o Red Bull Brasil, que foi criado em novembro de 2007 e ultimamente vem conquistando significativo destaque.[205] O futebol feminino também vem se destacando, ainda que de forma amadora.[206] Na história se revelaram outros clubes, como o Esporte Clube Mogiana, que foi criado em 7 de junho de 1933 e que veio a falência na década de 60,[207] também o Campinas Futebol Clube fundado em 1 de janeiro de 1998 e deixou de existir no ano de 2010 devido a problemas financeiros e políticos.[208]

A cidade conta ainda com três grandes estádios: o Estádio Brinco de Ouro da Princesa, pertencente ao Guarani, que foi inaugurado em 1953 e que hoje conta com capacidade para cerca de 30 mil pessoas;[209] o Centro Recreativo e Esportivo de Campinas Doutor Horácio Antônio da Costa (o Estádio Cerecamp ou ainda Estádio da Mogiana), que pertence ao governo do estado de São Paulo e foi inaugurado em 1940;[210] além do Estádio Moisés Lucarelli, de comando da Ponte Preta, que foi fundado em 1948 e tem capacidade para quase 20 mil visitantes.[211]

A cidade ainda é sede de vários eventos desportivos de outras modalidades, como a Corrida Integração, que é realizada desde 1983 pelas Emissoras Pioneiras de Televisão (EPTV), sendo dividida em duas modalidades (uma com 5 km, dedicada aos deficientes físicos e cadeirantes, e outra de 10 km, a normal).[212] Campinas também possui tradição nos Jogos Abertos do Interior, competição criada em 1936 e que envolve diversos esportes. Por quatro vezes, foi sede da competição (1939, 1945, 1960 e 1994), e por dez vezes a cidade saiu-se como a campeã da competição (1939, 1955, 1956, 1958, 1960, 1971, 1974, 1975, 1978 e 1979), sendo a terceira cidade que mais vezes ganhou a competição.[213] No tênis, há o Tênis Clube de Campinas (TCC), que foi criado em 1913, oferecendo, além de quadras para a prática desse esporte, piscinas para natação, quadras para basquetebol e futebol society, além de salas apropriadas para o exercício do judô, da ginástica e dança.[214] O Clube Campineiro de Regatas e Natação (CCRN) também oferece espaços para a prática de diversas modalidades de esportes olímpicos.[215]

Piscina no Tênis Clube de Campinas (TCC).

Campinas também é uma cidade reconhecida por seus times de vôlei, em 2010 a empresa Medley lançou o time de vôlei masculino Medley/Campinas, o time veio com o intuito de divulgar à população campineira os benefícios de ter uma vida mais saudável por meio de práticas esportivas,além disso o Medley/Campinas também desenvolve ações sociais como formação de novos atletas através do time de base, doações de alimentos, roupas e brinquedos que são trocados por ingressos. Desde 2010 o time vem ganhando bastante visibilidade e pontuações significativas. Em 2011 ficou em 2º lugar no campeonato paulista e em 2012 está classificado para a final do campeonato paulista com o mesmo adversário do ano anterior, o SESI. O time conta com grandes estrelas do cenário brasileiro de vôlei, dentre eles Maurício Lima como embaixador do time e o jogador André Heller.[216] Em 2012 Campinas também ganhou um time de vôlei feminino, o Amil Campinas. O time feminino também tem grandes estrelas como José Roberto técnico do time brasileiro de vôlei feminino medalhistas de ouro nas olimpíadas de Londres em 2012 e a jogadora Walewska. O time feminino com menos de 1 ano de criação já vem ganhando grande notoriedade e está classificado para a semifinal do campeonato paulista contra o time SESI.[217]

Feriados[editar | editar código-fonte]

Em Campinas, há três feriados municipais, oito feriados nacionais e três pontos facultativos, que foram definidos pela primeira vez pela Lei 173, de 28 de junho de 1949.[218] Os feriados municipais são: o dia de finados, em 2 de novembro; o dia da Consciência Negra, em 20 de novembro; e o dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira municipal, comemorado em 8 de dezembro. Ao contrário do que muitos pensam, o dia do aniversário da emancipação política, 14 de julho, não é considerado como feriado, sendo apenas uma data comemorativa.[219]

Panorama da Região Central de Campinas.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Portal A Wikipédia possui o
Portal do município de Campinas

Referências

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  5. «Unidade Territorial: 15 - Campinas - SP». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2013. Consultado em 28 de janeiro de 2015 
    Nota: aos 19 municípios listados, deve ser acrescentado o município de Morungaba, anexado à RM de Campinas pela Lei Complementar Estadual nº 1.234, de 13 de março de 2014
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