Itaú de Minas
Município de Itaú de Minas | |||||
Do alto, da esquerda para a direita: Igreja Nossa Senhora Aparecida; Praça da Matriz; Igreja Matriz Santa Terezinha do Menino Jesus; Praça Sagrada Família; Praça Nossa Senhora das Graças; Praça Monsenhor Ernesto Cavicchioli; Prefeitura Municipal; Avenida Engenheiro Manoel Batista; vista panorâmica; pôr do sol; uma das primeiras praças no pátio da antiga fábrica. |
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Hino | |||||
Aniversário | 11 de setembro | ||||
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Fundação | 31 de dezembro de 1943 (73 anos)[1] | ||||
Emancipação | 11 de setembro de 1987 (29 anos) | ||||
Gentílico | itauense[2] | ||||
Padroeiro(a) | Santa Terezinha do Menino Jesus[3] | ||||
CEP | 37975-000 | ||||
Prefeito(a) | Ronilton Gomes Cintra[4] (PSD) (2017–2020) |
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Localização | |||||
Localização de Itaú de Minas em Minas Gerais
Localização de Itaú de Minas no Brasil |
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Unidade federativa | Minas Gerais | ||||
Mesorregião | Unidade Territorial: 3110 - Sul/Sudoeste de Minas - MG IBGE/2015 [5] | ||||
Microrregião | Unidade Territorial: 31047 - Passos - MG IBGE/2015 [6] | ||||
Municípios limítrofes | Norte: Passos; Leste: Passos; Sul: Fortaleza de Minas; Oeste: Cássia e Pratápolis. |
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Distância até a capital | 363 km[7] | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 153,421 km² [2] | ||||
População | 15 897 hab. (MG: 235º) – Estimativa do IBGE/2015[2] | ||||
Densidade | 103,62 hab./km² | ||||
Altitude | 712 m | ||||
Clima | Tropical de altitude Cwa | ||||
Fuso horário | UTC−3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH-M | 0,776 (MG: 10º) – alto PNUD/2010[8] | ||||
PIB | R$ 602 154 mil IBGE/2013[9] | ||||
PIB per capita | R$ 38 368,44 IBGE/2013 (BR: 364º) [9] | ||||
Página oficial | |||||
Prefeitura | http://www.itaudeminas.mg.gov.br/ | ||||
Câmara | http://www.camaraitaudeminas.mg.gov.br/ |
Itaú de Minas é um município brasileiro situado no sudoeste do estado de Minas Gerais, inicialmente denominado Córrego do Ferro.[10] Sua população estimada pelo IBGE para 1º de julho de 2015 era de 15 897 habitantes.[2]
Possui uma área de 150,90 km² e situa-se a 20°45'22" de latitude sul e 46°45'33" de longitude oeste, tem sua altitude máxima, de 1 095 m, na cabeceira do Córrego Tebas e a mínima, de 712 m, na foz do Rio Santana. A cidade é cortada por duas rodovias estaduais, a MG-050 e a MG-344, que interligam a Região Metropolitana de Belo Horizonte ao interior paulista. Está a 363 km da capital mineira,[11] a 375 km da cidade de São Paulo,[12] e a 145 km da cidade Ribeirão Preto (SP).[13]
Integra o Circuito Turístico Nascentes das Gerais, compreendendo a Serra da Canastra, região da nascente do Rio São Francisco, o Velho Chico. Situa-se a 50 km do Lago da Usina Hidrelétrica de Furnas, em uma região do estado mineiro, com cachoeiras, cânions, montanhas, além da paisagem natural da própria represa.[14]
Itaú de Minas tem se destacado no cenário nacional, graças aos excelentes resultados recentemente alcançados em alguns importantes indicadores. Em 2016, o Observatório das Metrópoles, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), publicou o Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU)[15], com o propósito de oferecer a agentes governamentais, universidades, movimentos sociais e sociedade civil em geral mais um instrumento para avaliação e formulação de políticas urbanas para o país. Conforme o estudo citado, Itaú de Minas ocupa o nível mais elevado, ou seja, apresenta condições muito boas (0,925 pontos)[16], classificando-se como o 23º (vigésimo terceiro) melhor município, entre os 5565 municípios brasileiros analisados, e o 4º melhor, entre os municípios mineiros. O Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU)[17] considerou 5 (cinco) dimensões: mobilidade urbana, condições ambientais urbanas, condições habitacionais urbanas, atendimento de serviços coletivos urbanos e infraestrutura urbana.
Índice
História[editar | editar código-fonte]
A origem[editar | editar código-fonte]
Conforme o Historiador Antônio Grillo, em meados do século XIX, Joaquim Gomes de Souza Lemos, realizou um dos primeiros levantamentos referentes às divisas do município de Passos, referindo-se ao povoado do “Córrego do Ferro”. Entretanto, inventários anteriores ao levantamento supracitado e catalogados nos arquivos cartoriais passenses revelam que atividades de mineração de ferro já ocorriam naquela localidade e mencionam caminhos que passam pelo “Morro do Ferro, pelo Córrego do Ferro, Rio São João, Rio Santana” e outros.
Ainda na primeira metade do século XIX, os arraiais dos “Sertões do Jacuí” se consolidaram, evidenciando-se os caminhos que os ligavam, eis a origem do “Córrego do Ferro”.
Naquela época, buscavam-se itinerários com destino à vila “Desemboque”, notadamente o “Caminho do Desemboque”, roteiro de caravanas, sertanistas ou aventureiros que, ainda no século XVIII, a partir do Rio Sapucaí dirigiam-se àquela vila – do porto do Rio Claro cortavam pelo Vale do Itapiché e vinham sair nas Serras de Ventania; daí costeando-a, iam em direção a Jacuí (pelo sul) ou ao Desemboque (pelo norte), passando pelo Bonsucesso, Barra do São João, Quartel do Aterrado, Serra das Sete Voltas e finalmente, Desemboque.
Havia também o caminho que deixando Jacuí, seguia o curso do Santana (ou do São João, mais a leste) até chegar ao caminho anterior, rumando para o Desemboque. O certo é que neste caminho, na região fechada pelos rios São João e Santana, assumiram importância os vales dos pequenos ribeirões, como o da Prata e o Córrego do Ferro. Exauridas as alternativas de mineração de ouro na região, as atenções se voltavam para a busca da prata e, na ausência desta, de outros minérios, como o ferro, por exemplo. Os primeiros assentamentos estão atrelados a estas experiências, suscitando os povoados futuros.
A poucos quilômetros de Itaú, a fazenda Santana é testemunho daqueles tempos: tanto a Capela consagrada a Nossa Senhora da Santana, como o Cemitério, vinculam-se ao Morro do Ferro, ou a tentativas de mineração desenvolvidas ainda na primeira metade do século XIX.
O Córrego do Ferro é o desdobramento de tais atividades e foi o ponto de convergência não só da presença humana por meio de muitos mineradores e garimpeiros anônimos, como também das primeiras afazendagens de porte, como a dos Amorim, cujo estabelecimento mais notório é o de Pedro Quita, como ficou conhecido.
A mineração de Ferro, em princípio, não foi bem sucedida, terminando desestimulada. Ao passo que, jazidas calcárias aí descobertas se tornaram a precípua atividade econômica, favorecendo a fixação dos homens.
Junto à colônia da fazenda surgiram os estabelecimentos rudimentares das caieiras e logo, uma venda. Daí a origem do povoado que em todos os documentos tem o nome de Córrego do Ferro.
Também ao pesquisar as terras do atual município, foram encontrados resquícios de antigas fazendas com, aproximadamente, 150 anos, como a Fazenda São João, conhecida popularmente por Fazenda da Leocádia, propriedade de Antônio Felício Cintra, descendente português.
Percebe-se que nessas terras havia grande circulação de pessoas, muitos boiadeiros e, certamente, também muito dinheiro. E pela inexistência de agências bancárias, todo capital era mantido em cofres nas próprias residências.
Destarte, as primeiras habitações humanas nesta localidade ocorreram antes de 1900 – ainda no século XIX - pelos latifundiários e mineradores que arroteavam a região, expandindo suas riquezas e promovendo o advento de mais pessoas, ainda que os aludidos fatos careçam de riqueza de detalhes, haja vista a falta de alguns documentos comprobatórios, ocasionando a inexatidão das datas, e consequentemente, impossibilitando o estudo aprofundado dos conhecimentos.
A história de Itaú de Minas é, portanto, resgatada graças às documentações das antigas fazendas, a saber, as escrituras, e, principalmente, pelos relatos dos descendentes de habitantes que viveram neste povoado no início do século XX.
Economia[editar | editar código-fonte]
A cidade sedia a fábrica de cimentos Itaú (CCPI - Companhia de Cimento Portland Itaú), a maior cimenteira do país, que hoje faz parte do grupo Votorantim.
A Unidade de Itaú de Minas é uma das maiores unidades fabris do grupo.
No que diz respeito a receitas e despesas orçamentárias, as receitas representam 53,4% dos valores e as despesas 46,6%.
Demografia[editar | editar código-fonte]
Etnias[editar | editar código-fonte]
Cor/Raça | Nº de pessoas | Percentagem |
---|---|---|
Branca | 11 409 | 76,34% |
Parda | 2 575 | 17,23% |
Preta | 876 | 5,86% |
Amarela | 79 | 0,53% |
Indígena | 5 | 0,03% |
Fonte: IBGE – Censo 2010 [18]
Bioma[editar | editar código-fonte]
Cerrado e Mata Atlântica [1]
Administração[editar | editar código-fonte]
Depois de muitas controvérsias a presidente da Câmara Municipal de Itaú de Minas, Juliana Mattar (PTB) que tinha assumido durante sessão especial da casa, o cargo de prefeita da cidade acatando uma decisão da Justiça Eleitoral da Comarca de Pratápolis, deixa o cargo e através de liminar o cargo volta a Norival Francisco de Lima (DEM) .[carece de fontes]
Referências
- ↑ «Histórico de Itaú de Minas». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 9 de março de 2016
- ↑ a b c d «Informações completas sobre Itaú de Minas». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 9 de março de 2016
- ↑ «Itaú de Minas - História» (PDF). Prefeitura Municipal de Itaú de Minas. Consultado em 9 de março de 2016
- ↑ «Eleições 2016». Consultado em 4 de janeiro de 2017
- ↑ «Unidade Territorial: 3110 - Sul/Sudoeste de Minas - MG». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2015. Consultado em 9 de março de 2016
- ↑ «Unidade Territorial: 31047 - Passos - MG». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2015. Consultado em 9 de março de 2016
- ↑ «Distância entre Itaú de Minas e Belo Horizonte». Google Maps. Consultado em 9 de março de 2016
- ↑ «Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM». Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2010. Consultado em 8 de março de 2016
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2013». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 9 de março de 2016
- ↑ «Moradores revivem história de Itaú de Minas em filme gravado na cidade». G1 - Globo. Consultado em 9 de março de 2016
- ↑ «Distância entre Itaú de Minas e Belo Horizonte». Google Maps. Consultado em 9 de março de 2016
- ↑ «Distância entre Itaú de Minas e a cidade de São Paulo». Google Maps. Consultado em 9 de março de 2016
- ↑ «Distância entre Itaú de Minas e Ribeirão Preto». Google Maps. Consultado em 9 de março de 2016
- ↑ «Distância entre Itaú de Minas e Usina Hidrelétrica de Furnas». Google Maps. Consultado em 9 de março de 2016
- ↑ «Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU)» (PDF). Observatório das Metrópoles, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia. Consultado em 30 de dezembro de 2016
- ↑ «Conheça as 100 melhores cidades de bem-estar urbano do Brasil». Leandro Isola. Consultado em 30 de dezembro de 2016
- ↑ «As 100 melhores e as 100 piores cidades Brasileiras em qualidade de vida». PAULA ZOGBI. Consultado em 30 de dezembro de 2016
- ↑ «Tabela 136 - População residente, por cor ou raça». IBGE. Censo 2010 Verifique data em:
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